terça-feira, abril 24, 2007

Descobertas Arqueológicas.

" Pesquisas arqueologicas evidenciaram que o vinho acompanha a humanidade desde os seus primórdios. A parreira vinífera parece ter a sua origem na região onde atualmente existem os territórios da Turquia, Armênia e Geórgia, que foram colonizadas há 9 mil anos pelos hititas, anatólios e armênios.
Em escavações feitas em sítios arqueológicos, nestes locais, foram encontrados vestígios das mais antigas videiras cultivadas conhecidas, datadas de 7 mil a.c. Daí a viticultura difundiu-se em direção ao Mediterrâneo, estabelecendo-se em Canaã e na Fenícia. Outros povos antigos também tem grande participação na história do vinho como os egipcios, gregos e romanos. Nestas sociedades o vinho era elemento importante da alimentação, da medicina e dos rituais religiosos, como no culto a Dionisio e Baco."

Por Noé. A Parreira teria sido a primeira planta cultivada por Noé após o Dilúvio. Coincidência ou não, há relatos de que a arca de Nóe parou nas "Montanhas deo Ararat" num ponto entre a Turquia e a Armênia hoje, fato que reforça a teoria de que o Vinho surgiu na região de Cáucaso, ainda que a história de Nóe seja considerada uma lenda.

Os Egipcios não só bebiam como usavam o vinho para purificar o altar e a vítima nos sacrificios religiosos. Além disso, jarras de vinho faziam parte dos tesouros que deveriam acompanhar as múmias reais. Na tumba de Tutancâmon, foram encontradas 36 ânforas das quais 33 tinham o nome do vinhateiro-chefe, e destas, 26 "rotuladas" traziam informações como: origem, idade e classificações "doces","novos" ou de "ótima qualidade" da bebida.

Na Grécia, Dionisio, deus da colheita e da fertilidade foi, à princípio repudiado pela aristocracia que considerava sua embriaguez fora dos padrões estéticos, mas acabou integrado ao Panteão dos deuses.
O ritual dionisiano tinha um aspecto tão grandioso em determinadas épocas do ano - agitado pelo excesso de vinho bebido, que deu origem ao Teatro Grego.

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