quarta-feira, agosto 15, 2007

Vinho sem frescura
Por Josimar Melo, revista Simples, editora Abril.

Ele começa escrevendo que "Para saber escolher um bom vinho, não é preciso ser um estudioso.
O segredo é beber para conhecer..." Lendo-o, muito bommmmmmm, transcrevo apenas uma parte, de uma feliz comparação onde nos mostra que não precisa esnobar para gostar. Vamos ao texto, melhor, parte dele. " Da mesma forma como faz o cervejeiro, aquele que quer beber vinhos com freqüência não precisa começar pelos livros ou pelos cursos, mas pelo seu próprio prazer. É seu paladar, seu gosto, que dirá aquilo que o agrada, o tipo de vinho que prefere.
Isso não quer dizer que, uma vez experimentado um vinho que agrada, o bebedor vá ficar a vida inteira amarrado nele. Em primeiro lugar, porque o gosto, bem como o vinho, evolui – os habitantes da Grécia antiga bebiam vinho misturado com especiarias e água, o que não mudou muito durante a Idade Média, mas já não acontece hoje (a não ser em coquetéis e ponches). Depois, a oferta agora é tão variada que dificilmente alguém gosta somente de um tipo de vinho – a tendência é termos várias preferências. Mas, para começar, não é mau identificar os vinhos que agradaram o paladar – pode até tomar nota de seu nome –, da mesma forma que convém ir memorizando aqueles que desagradaram, para que sejam evitados. O apreciador curioso terá cada vez mais prazer, cada vez que vai ao supermercado ou à importadora, ao comprar uma garrafa daquele vinho que já sabe que aprecia, e ao mesmo tempo comprar uma outra que não conhece (seja pega ao acaso, seja por indicação de amigos ou de algum artigo na imprensa especializada). É muito gostoso experimentar um vinho novo, cotejá-lo com suas preferências. Se gostar, vai para a lista dos que você poderá pedir numa próxima compra ou no restaurante. Senão, vai para a lista negra"
Quer saber mais?
Revista Simples!

sábado, julho 28, 2007

Tatá.
Colega de trabalho e amiga de copos, por vezes.
Recebi email com boas novas sobre Vinho!
Experimente uma Pinot Noir da Serra Gaúcha!
Boaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!
O poeta!
"...Se perguntarem:
Que mais queres, além de versos...?
-Vinhos...
O vinho que é o meu fraco!...
Evoé Baco"
M. Bandeira.

terça-feira, abril 24, 2007

Veneno do Jarro.
Segundo relato de Omar Khayyan, na corte do rei Persa, Jamsheed, onde as uvas eram conservadas em jarros para consumo fora da estação, certa vez, de um dos jarros começou a exalar um cheiro " estranho" e as uvas que ali estavam produziam espumas. O rei então, determinou que o jarro fosse colocado do lado de fora do palácio para evitar que alguém bebesse e se envenenasse. Conta a lenda que uma das jovens do harém, sofrendo fortes dores de cabeça, resolveu suicidar-se bebendo o chamado "veneno do jarro". Só que a beberagem não a matou! Muito pelo contrário, lhe trouxera a paz e um sono profundo que mais tarde devolve-lhe as forças. Após ouvir tal o relato o Rei determinou que fizessem uma quantidade maior do espumante para ele e sua corte tomarem em abundância. E assim conta-se mais uma das tantas histórias sobre a celebração do/com Vinhos.
Descobertas Arqueológicas.

" Pesquisas arqueologicas evidenciaram que o vinho acompanha a humanidade desde os seus primórdios. A parreira vinífera parece ter a sua origem na região onde atualmente existem os territórios da Turquia, Armênia e Geórgia, que foram colonizadas há 9 mil anos pelos hititas, anatólios e armênios.
Em escavações feitas em sítios arqueológicos, nestes locais, foram encontrados vestígios das mais antigas videiras cultivadas conhecidas, datadas de 7 mil a.c. Daí a viticultura difundiu-se em direção ao Mediterrâneo, estabelecendo-se em Canaã e na Fenícia. Outros povos antigos também tem grande participação na história do vinho como os egipcios, gregos e romanos. Nestas sociedades o vinho era elemento importante da alimentação, da medicina e dos rituais religiosos, como no culto a Dionisio e Baco."

Por Noé. A Parreira teria sido a primeira planta cultivada por Noé após o Dilúvio. Coincidência ou não, há relatos de que a arca de Nóe parou nas "Montanhas deo Ararat" num ponto entre a Turquia e a Armênia hoje, fato que reforça a teoria de que o Vinho surgiu na região de Cáucaso, ainda que a história de Nóe seja considerada uma lenda.

Os Egipcios não só bebiam como usavam o vinho para purificar o altar e a vítima nos sacrificios religiosos. Além disso, jarras de vinho faziam parte dos tesouros que deveriam acompanhar as múmias reais. Na tumba de Tutancâmon, foram encontradas 36 ânforas das quais 33 tinham o nome do vinhateiro-chefe, e destas, 26 "rotuladas" traziam informações como: origem, idade e classificações "doces","novos" ou de "ótima qualidade" da bebida.

Na Grécia, Dionisio, deus da colheita e da fertilidade foi, à princípio repudiado pela aristocracia que considerava sua embriaguez fora dos padrões estéticos, mas acabou integrado ao Panteão dos deuses.
O ritual dionisiano tinha um aspecto tão grandioso em determinadas épocas do ano - agitado pelo excesso de vinho bebido, que deu origem ao Teatro Grego.
História do Vinho.
Taí um assunto empolgante.
Repleto de descobertas, lendas, acasos e associações, o assunto é tão interessante quanto a bebida. Passando as vistas no Jornal do Vale do Paraíba, encontro na coluna "Prazeres do Vinho" texto do Eder Teixeira Cardoso, da Associação Brasileira de Sommeliers em SJC sobre "Uma breve história do vinho", que reproduzo, com as devidas aspas, e por partes, neste blog.

Uma Nem Tão Breve História!
"- O vinho é por definição o produto da fermentação alcoólica do suco de uva. Este é um fenômeno que ocorre espontaneamente na natureza por ação de leveduras selvagens. É de se imaginar que o homem primitivo tenha tido o primeiro contato com o vinho por mera casualidade ao ingerir o produto da fermentação de uvas que foram esquecidas em um recipiente..."

Obra do acaso. A fusão natural fez com que o doce líquido se transformasse em alcool vínico. Ainda que não soubesse, nem mesmo entendesse do processo, o Homem, ao sentir o sabor, gostou do líquido e passou a bebê-lo!

segunda-feira, março 19, 2007

Thanks
Tudo bem que o blog não é social, embora trate de um tema altamente. Para mim que amo de paixão uma badalação, não posso deixar de registrar o suave mimo do "fessor" Afonso Klautau. Afonso me presenteou, em alto estilo, com duas garrafas do La Dorni, branco e tinto. Para quem ainda não conhece o La Dorni é um vinho desalcoolizado. Thanks mestre!

Por Baco!
Por conta dos 50 anos somam na estante desta blogueira metida gostar de vinhos, algumas preciosidades da literatura sobre Vinhos.
Eita meio século memorável.

Da amiga e irmã, Beth Mendes "Le Cordon Bleu - Vinhos", editora Marco Zero. A Le Cordon Bleu, fico sabendo, fundada em 1895, tornou-se a escola de culinária mais famosa do mundo, com filiais em Paris, Tóquio e Brasília para ficar por aqui. Além de segredos revelados pelos mais conceituados profissionais no ramo do vinho, o livro dá orientações básicas que desmistificam técnicas que cercam o mundo do vinho. A leitura, de um tema tão fascinante, passa pelo conhecimento e aptidão para preciar o vinho como uma bebida versátil, complexa e prazerosa. Das também amigas Carmem e Claúdia veio o Guia Prático " Vinhedos e Vinhos da França", da PubliFolha, com os melhores roteiros para degustar os vinhos franceses. Trata-se de um guia com o mapa dos vinhedos que espero, em breve, percorrer, Oui!!!
E de mim a mim mesma de José Osvaldo Albano do Amarante, editora Mescla " Os Segredos do Vinho- Para Iniciantes e Iniciados" tido como o mais completo livro sobre vinhos já editado no Brasil.
Por Baco e Dionísio, embriagar-me-ei com letrinhas sobre a "bebida dos deuses".



Mimos e Encantos.
Eita 50 chegando como o bom e suave encanto do Vinho.
De tantos amigos a presença, o abraço, o carinho sincero numa reunião, digamos assim, intimista!Valeu e valerá para Sempre.

quarta-feira, fevereiro 28, 2007

O vinho e a Cerva.

Vem de Copenhague o estudo de quatro médicos do Instituto Nacional de Saúde Pública da Dinamarca mostrando que os consumidores de vinho têm vida mais saudável que os de cerveja. O estudo demorou seis meses - 30 de setembro de 2002 a fevereiro de 2003. Período em que eles se debruçaram sobre 3,5 milhões de recibos de 98 mercearias dinamarquesas.

Publicado na revista dinamarquesa Ugeskrift for Laeger, o estudo afirma que os consumidores de vinho são pessoas propensas a levar para casa azeitonas, frutas, verduras, peixe, carnes magras e laticínios, enquanto os consumidores de cerveja tendem a comprar comida congelada, carne de porco, de carneiro, doces, manteiga, margarina e refrigerantes.

"Nossos resultados confirmam estudos internacionais que demonstram que os consumidores de vinho são mais inclinados a comer frutas, verduras e peixe e raramente usam gorduras saturadas, em comparação com aqueles que preferem outros tipos de bebidas alcoólicas" concluem.

O interesse dos cientistas na sacola de compras dos consumidores surgiu depois que a mídia dinamarquesa passou a dar uma série de reportagens informando que os bebedores moderados de vinhos corriam menor riscos de desenvolver doenças cardiovasculares e algum tipo de câncer que os adeptos da cerveja.

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

5.0
Estou saindo para um recesso básico ao lado de mamy, por conta do meu niver. Yes! 50 anos nas paradas de sucessos. Bom demais chegar aos 50 com a mente quieta, cercada de amigos honestos como um bão vinho, família equilibrada...Quero mais? Tim timmmmmmmmm!

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

O La Dorni

A novidade no mercado, postada no akaamazonia.blogspot.com do "fessor" A. Klautau, para esta blogueira aqui tem um sabor diferenciado. Por tanto segue na íntegra: "Essa é pra Sula Maciel. Novidade boa no mercado que deve ser citado no blog Eu gosto de vinho. La Dorni é o vinho do momento, pelo menos pra mim. Produzido na serra gaúcha, o La Dorni, tinto, seco, é pioneiro no mercado das bebidas não alcóolicas e melhor : tem o gosto frisante dos vinhos que nenhum suco de uva chega perto e nem longe. Um boa pedida pros que não estão bebendo álcool mas que adoram o ritual dos copos, brindes e bares. Em Belém, tem uma loja, a Grão da Vida, na Conselheiro entre Serzedelo e Presidente Pernambuco, que vende o produto. No mais, é pedir direto da fábrica, através de seu site. Tim tim, tim tim.
Juca.

Valeu à nota do deste blog no teu quintaemenda.blogspot.com
Sucessos sempre e Tim Tim caro amigo.
Boa Dica.
Quando posso tenho investido em livros sobre Vinhos. Um deles "Introdução ao Mundo do Vinho" de Ciro Lilla, gostoso, fácil e rápido de ler. Penso que ele se inspirou numa das características do Vinho para dar leveza ao texto. Bem longe estão as pretensões para análise de texto. Quero aqui apenas partilhar informações, impressões que acho interessantes ou curiosas. Por vezes temos a impressão de que o Vinho, ou o "bom" Vinho tem que ter um nome pomposo, importante e por isso caro, fora do alcançe da nossa mesa, da nossa taça, digamos assim. Não é verdade. Pois...

Nem tudo que se parece É.
Ciro Lilla alerta que não devemos considerar vinhos de mesmo nome como iguais. Seria como considerar que todas as feijoadas também são iguais. A diferença do vinho está na arte e no know-how do produtor para produzir grandes vinhos, utilizando as melhores uvas, dos melhores vinhedos da sua região, limitando "a quantidade de uvas por parreiras e a quantidade do vinho que produz com uma certa quantidade de uvas". Portanto, assim como se escolhe onde comer uma honesta feijoada, ao comprar um vinho é bom prestar muita atenção ao nome do produtor. Assim evita-se comprar o vinho de um produtor fraco que custará tanto ou quase tanto quanto um vinho de mesmo nome, só que produzido por um ótimo produtor. Qualquer dia vou passar a listar os melhores produtores. É uma informação preciosa no mundo do Vinho.

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Sem preconceitos.
Que começo tão cheio de graça: "O Charme não está apenas no nome. Dama soberana das vinícolas de Borgonha, a uva Pinot Noir, delicada e imponente, costuma arrebatar iniciantes, especialistas" e gerar a controvérsia do ame ou odeie quando plantada em sólo sul Africano.

O enófilo Paulo Nicolay e o sommelier Jonathan Nossiter tratam da Pinot Noir, em recentes artigos da revista " Programa", seção Gastronomia, com cuidados e defesas inerentes aos entendidos e apaixonados.

Para Nicolay, a Pinot Noir "de difícil sucesso quando plantada fora da região de Borgonha" ainda tem sua plantação escassa na África do Sul, mas o fato não o impede de recomendar o Meerlust Pinot Noir 2001 e o Glen Carlou Pinot Noir 2004, exemplares de vinhos sul africanos elaborados a partir de clone da Pinot Noir da região de Champagne. O primeiro possue um toque de amoras madura na boca. O segundo tem toques de frutas silvestres e chocolate. Hummm!

Nossiter, conservador e apaixonado, diz que a Pinot Noir "delicada , refinada e específica em suas características não pode ser repetida em outro canto senão a Borgonha." Convicto o sommelier não se permite sequer procurar Pinot Noir na África do Sul, "nunca será original" sentencia para em seguida recomendar o Pinotage, um sul africano resultante do cruzamento da Pinot Noir com a Cinsaut de gosto diferente e " bem adaptado ao país."

Opiniões que vêm de quem entende do riscado.
Importante é não deixar pobres mortais sem os Pinot Noir ainda que Fora de Lugar ou Mestiços.

sábado, fevereiro 03, 2007

A Vez do Rosé

O clima tropical do Brasil propícia as melhores condições para o consumo do badalado, na França, tinha que ser, Rosé. Assinado por Luiz Gastão Bolonhez o assunto é matéria de capa da revista Adega. Um Rosé tem espaço garantido na mesa de qualquer apreciador de vinhos no mundo e deveria ter maior aceitação no Brasil, se considerarmos fator climático e outros que tais, concluo eu, já que um Rosé "pode ser uma grande companhia para um churrasco de carne ou de peixe, para um picnic, ou até mesmo para apreciar numa bela praia acompanhado de alguns petiscos." Tudo haver com hábitos brasileirissimos.
Gastão mostra que um Rosé é uma opção para enófilos que só gostam dos tintos e acham que os brancos não têm espaço. Segundo ele, "a maioria dos rosés apresenta, como alguns tintos, boa intensidade de frutas vermelhas e um corpo mediano que harmoniza com uma grande gama de pratos." E conta com a vantagem de não se sobrepõe à comida " o que acontece com os ultraencorpados vinhos tintos..." - Quer saber mais? www.revistaadega.com.br

segunda-feira, janeiro 29, 2007


Desafios na Adversidade.
Como explicar latitude versus produção de vinhos na região do Vale do rio São Francisco? Com técnicas de cultivo diferenciadas pela irrigação mecanizada, a região apresenta uma produção de até 2,5 safras/ano. Onde? - Numa vinicultura da cidade de Santa Maria da Boa Vista, fronteira dos estados de Pernambuco e Bahia, nordeste brasileiro. A região vem despertando a curiosidade dos entendidos e investidores pela qualidade dos vinhos produzidos em latitude impensável. Antes, né?

As Brasileiras.
As melhores vinícolas estão localizadas no Rio Grande do Sul. Em termos latitudinais, dizem os entendidos, esta é a única região teoricamente favorável à produção de vinhos. Com efeito! É lá que estão 90% de toda a produção vinícola do país. E agora como explicar o que vem acontecendo no Vale do Velho " Chico"?

sábado, janeiro 27, 2007

Não há dúvidas.

Li algo que dizia o seguinte: enólogo é aquele profissional, com curso superior, responsável pela produção da bebida na vinícola, ou seja, a pessoa que toma as decisões diante do vinho. E o enófilo? Este sou Eu, Você e Aquele, todos amadores bons amantes da bebida.

quinta-feira, janeiro 25, 2007

Marketing do Vinho.
O curso, uma pós graduação, é pioneiro na América Latina. Pena está restrito a Unidade da ESPM de Porto Alegre no Rio Grande do Sul. Não deixa de ser um excelente começo. Afinal, os números mostram quanto o mercado nacional de vinhos aquece a economia: a cada ano o Brasil produz cerca de 300 milhões de litros e fatura R$ 2,1 bilhões. E não é só isso. As previsões do crescimento para o setor indicam uma produção na ordem de 378 milhões de litros até 2009. Outro dado importante do potencial do mercado brasileiro: o consumo interno é de aproximadamente 1,8 litro/ano/pessoa - é bem verdade que este número chega a 56 litros/ano/pessoa na França-, mas o consumo nacional já deixa o Brasil numa colocação avançada: 15º lugar no ranking de consumo mundial da bebida.

Formação Profissional. A iniciativa da ESPM visa atender a crescente demanda do mercado com a proposta de desenvolver e formar profissionais no País. O curso conta com o apoio de empresas como a Expand, Vini/Brasil e Vinícola Miolo. De acordo com o site da ESPM o foco do curso está em possibilitar o crescimento desse campo da economia desenvolvendo o pensamento mercadológico do setor, com capacitação para gestão de marcas e o correto posicionamento dos produtos brasileiros e assim alcançar melhoria na concepção do consumidor e ampliar lucratividade nas vinícolas.

Parceria. A estruturação da grade curricular contou com a participação do orientador acadêmico Michel Bourqui, da Organização Internacional da Uva e do Vinho. Uma parceria que possibilitará ao aluno ao concluir o curso na ESPM, complementar sua formação na Organização Universitária da França habilitando-o como Master em Marketing do Vinho.

Alvo. Profissionais que buscam a especialização na indústria do vinho por meio da imersão em avançados conceitos de gestão e marketing.O curso tópicos como: gestão estratégica, desenvolvimento de mercados do vinho e tendências, gestão de produção, pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, estratégias de distribuição e comunicação, planos de negócios entre outros. Com carga horária de 360 horas, as aulas começam em março sempre as sextas e sábados na unidade de Porto Alegre da ESPM e nas sedes de algumas vinícolas da região de Bento Gonçalves, Farroupilha e Caxias do Sul. No final do curso está prevista uma viagem técnica para as regiões das vinícolas da Argentina e Chile. Aos interessados ( eu aqui chupando o dedo) as inscrições podem ser feitas no site da Escola. A seleção será através de análise curricular e entrevistas.
Mais informações pelo telefone (51) 3218.1300 e (11) 5085-4600.PROGRAMA
PÓS-GRADUAÇÃO MARKETING DO VINHO/ ESPM-RS

sábado, janeiro 20, 2007


Resistência.

Aconteceu em 27 de dezembro do ano passado. Poderia ter sido na década de 40: mais de cem viticultores franceses ocuparam a plataforma de uma distribuidora em Boisseres (Gard) e destruíram garrafas de vinho que não eram franceses. Eles protestavam contra a entrada de vinhos importados no país e a elevada margem de lucro na distribuição. O ato, considerado vandalismo, levou uma reprimenda do Ministro da Agricultura. Em um comunicado, Dominique Busserau manifestou sua indignação afirmando que tais atos eram inadmissíveis, lembrando o compromisso do governo em tomar medidas para atenuar a crise que atinge do setor vitivinícola na França. Confesso que desconhecia a crise do setor. A nota que tem como fonte a Agrodigital.com e por mim chupada da academiadovinho lembra, guardada evidentemente, as devidas circustâncias históricas, a invasão da França quando homens, mulheres e até crianças arriscavam suas vidas para proteger a economia da França e preservar um dos seus mais autênticos prazeres. Ah esse espírito francês!

quinta-feira, janeiro 18, 2007

H2O com gás.

Que tal brindar a chegada do ano novo com uma taça de água gasosa? Para quem gostadevinhos! Aconteceu comigo. Foi por uma "boa" causa. Fazer o quê! De volta começo por partilhar uma informação bem legal que está no academiadovinho.com.br um dos mais completos sites sobre vinhos, em línga portuguesa. Confiram.

Quanto mais Velho...Melhor.

Um estudo científico da Universidade de Glasgow confirma que os vinhos mais velhos são os maiores responsáveis pela longevidade de quem os consome, com moderação, claro! Segundo os pesquisadores, do William Harvey Research Institute da Universidade de Glasgow no Reino Unido, a chave para que a bebida tenha propriedades antienvelhecimento é precisamente que ela seja velha.
Ao envelhecer, o vinho desenvolve procianinas, antioxidantes presentes também nos peixes azuis que ajudam a manter as artérias desobstruídas e a melhorar o sistema cardiovascular.
É fato que os vinhos conservados durante anos custam caro. Mas, dar-se um pequeno luxo vale a pena quando se trata de prolongar a vida com saúde.
O estudo ainda assegura que os melhores vinhos são os que vêm da Itália ou França. Obaaaa.