segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Sem preconceitos.
Que começo tão cheio de graça: "O Charme não está apenas no nome. Dama soberana das vinícolas de Borgonha, a uva Pinot Noir, delicada e imponente, costuma arrebatar iniciantes, especialistas" e gerar a controvérsia do ame ou odeie quando plantada em sólo sul Africano.

O enófilo Paulo Nicolay e o sommelier Jonathan Nossiter tratam da Pinot Noir, em recentes artigos da revista " Programa", seção Gastronomia, com cuidados e defesas inerentes aos entendidos e apaixonados.

Para Nicolay, a Pinot Noir "de difícil sucesso quando plantada fora da região de Borgonha" ainda tem sua plantação escassa na África do Sul, mas o fato não o impede de recomendar o Meerlust Pinot Noir 2001 e o Glen Carlou Pinot Noir 2004, exemplares de vinhos sul africanos elaborados a partir de clone da Pinot Noir da região de Champagne. O primeiro possue um toque de amoras madura na boca. O segundo tem toques de frutas silvestres e chocolate. Hummm!

Nossiter, conservador e apaixonado, diz que a Pinot Noir "delicada , refinada e específica em suas características não pode ser repetida em outro canto senão a Borgonha." Convicto o sommelier não se permite sequer procurar Pinot Noir na África do Sul, "nunca será original" sentencia para em seguida recomendar o Pinotage, um sul africano resultante do cruzamento da Pinot Noir com a Cinsaut de gosto diferente e " bem adaptado ao país."

Opiniões que vêm de quem entende do riscado.
Importante é não deixar pobres mortais sem os Pinot Noir ainda que Fora de Lugar ou Mestiços.

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