quarta-feira, fevereiro 28, 2007

O vinho e a Cerva.

Vem de Copenhague o estudo de quatro médicos do Instituto Nacional de Saúde Pública da Dinamarca mostrando que os consumidores de vinho têm vida mais saudável que os de cerveja. O estudo demorou seis meses - 30 de setembro de 2002 a fevereiro de 2003. Período em que eles se debruçaram sobre 3,5 milhões de recibos de 98 mercearias dinamarquesas.

Publicado na revista dinamarquesa Ugeskrift for Laeger, o estudo afirma que os consumidores de vinho são pessoas propensas a levar para casa azeitonas, frutas, verduras, peixe, carnes magras e laticínios, enquanto os consumidores de cerveja tendem a comprar comida congelada, carne de porco, de carneiro, doces, manteiga, margarina e refrigerantes.

"Nossos resultados confirmam estudos internacionais que demonstram que os consumidores de vinho são mais inclinados a comer frutas, verduras e peixe e raramente usam gorduras saturadas, em comparação com aqueles que preferem outros tipos de bebidas alcoólicas" concluem.

O interesse dos cientistas na sacola de compras dos consumidores surgiu depois que a mídia dinamarquesa passou a dar uma série de reportagens informando que os bebedores moderados de vinhos corriam menor riscos de desenvolver doenças cardiovasculares e algum tipo de câncer que os adeptos da cerveja.

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

5.0
Estou saindo para um recesso básico ao lado de mamy, por conta do meu niver. Yes! 50 anos nas paradas de sucessos. Bom demais chegar aos 50 com a mente quieta, cercada de amigos honestos como um bão vinho, família equilibrada...Quero mais? Tim timmmmmmmmm!

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

O La Dorni

A novidade no mercado, postada no akaamazonia.blogspot.com do "fessor" A. Klautau, para esta blogueira aqui tem um sabor diferenciado. Por tanto segue na íntegra: "Essa é pra Sula Maciel. Novidade boa no mercado que deve ser citado no blog Eu gosto de vinho. La Dorni é o vinho do momento, pelo menos pra mim. Produzido na serra gaúcha, o La Dorni, tinto, seco, é pioneiro no mercado das bebidas não alcóolicas e melhor : tem o gosto frisante dos vinhos que nenhum suco de uva chega perto e nem longe. Um boa pedida pros que não estão bebendo álcool mas que adoram o ritual dos copos, brindes e bares. Em Belém, tem uma loja, a Grão da Vida, na Conselheiro entre Serzedelo e Presidente Pernambuco, que vende o produto. No mais, é pedir direto da fábrica, através de seu site. Tim tim, tim tim.
Juca.

Valeu à nota do deste blog no teu quintaemenda.blogspot.com
Sucessos sempre e Tim Tim caro amigo.
Boa Dica.
Quando posso tenho investido em livros sobre Vinhos. Um deles "Introdução ao Mundo do Vinho" de Ciro Lilla, gostoso, fácil e rápido de ler. Penso que ele se inspirou numa das características do Vinho para dar leveza ao texto. Bem longe estão as pretensões para análise de texto. Quero aqui apenas partilhar informações, impressões que acho interessantes ou curiosas. Por vezes temos a impressão de que o Vinho, ou o "bom" Vinho tem que ter um nome pomposo, importante e por isso caro, fora do alcançe da nossa mesa, da nossa taça, digamos assim. Não é verdade. Pois...

Nem tudo que se parece É.
Ciro Lilla alerta que não devemos considerar vinhos de mesmo nome como iguais. Seria como considerar que todas as feijoadas também são iguais. A diferença do vinho está na arte e no know-how do produtor para produzir grandes vinhos, utilizando as melhores uvas, dos melhores vinhedos da sua região, limitando "a quantidade de uvas por parreiras e a quantidade do vinho que produz com uma certa quantidade de uvas". Portanto, assim como se escolhe onde comer uma honesta feijoada, ao comprar um vinho é bom prestar muita atenção ao nome do produtor. Assim evita-se comprar o vinho de um produtor fraco que custará tanto ou quase tanto quanto um vinho de mesmo nome, só que produzido por um ótimo produtor. Qualquer dia vou passar a listar os melhores produtores. É uma informação preciosa no mundo do Vinho.

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Sem preconceitos.
Que começo tão cheio de graça: "O Charme não está apenas no nome. Dama soberana das vinícolas de Borgonha, a uva Pinot Noir, delicada e imponente, costuma arrebatar iniciantes, especialistas" e gerar a controvérsia do ame ou odeie quando plantada em sólo sul Africano.

O enófilo Paulo Nicolay e o sommelier Jonathan Nossiter tratam da Pinot Noir, em recentes artigos da revista " Programa", seção Gastronomia, com cuidados e defesas inerentes aos entendidos e apaixonados.

Para Nicolay, a Pinot Noir "de difícil sucesso quando plantada fora da região de Borgonha" ainda tem sua plantação escassa na África do Sul, mas o fato não o impede de recomendar o Meerlust Pinot Noir 2001 e o Glen Carlou Pinot Noir 2004, exemplares de vinhos sul africanos elaborados a partir de clone da Pinot Noir da região de Champagne. O primeiro possue um toque de amoras madura na boca. O segundo tem toques de frutas silvestres e chocolate. Hummm!

Nossiter, conservador e apaixonado, diz que a Pinot Noir "delicada , refinada e específica em suas características não pode ser repetida em outro canto senão a Borgonha." Convicto o sommelier não se permite sequer procurar Pinot Noir na África do Sul, "nunca será original" sentencia para em seguida recomendar o Pinotage, um sul africano resultante do cruzamento da Pinot Noir com a Cinsaut de gosto diferente e " bem adaptado ao país."

Opiniões que vêm de quem entende do riscado.
Importante é não deixar pobres mortais sem os Pinot Noir ainda que Fora de Lugar ou Mestiços.

sábado, fevereiro 03, 2007

A Vez do Rosé

O clima tropical do Brasil propícia as melhores condições para o consumo do badalado, na França, tinha que ser, Rosé. Assinado por Luiz Gastão Bolonhez o assunto é matéria de capa da revista Adega. Um Rosé tem espaço garantido na mesa de qualquer apreciador de vinhos no mundo e deveria ter maior aceitação no Brasil, se considerarmos fator climático e outros que tais, concluo eu, já que um Rosé "pode ser uma grande companhia para um churrasco de carne ou de peixe, para um picnic, ou até mesmo para apreciar numa bela praia acompanhado de alguns petiscos." Tudo haver com hábitos brasileirissimos.
Gastão mostra que um Rosé é uma opção para enófilos que só gostam dos tintos e acham que os brancos não têm espaço. Segundo ele, "a maioria dos rosés apresenta, como alguns tintos, boa intensidade de frutas vermelhas e um corpo mediano que harmoniza com uma grande gama de pratos." E conta com a vantagem de não se sobrepõe à comida " o que acontece com os ultraencorpados vinhos tintos..." - Quer saber mais? www.revistaadega.com.br